Tenho saudades do Duarte e Companhia, e agora graças à RTP Memória posso revê-lo, á ainda mais bonito, embora tenha saudades "de eu ser mais bonito" quando o via pela primeira vez.
A RTP Memória ajuda-nos, lembra-nos que a televisão em Portugal não foi sempre a merda que é hoje, ajuda-nos a recordar que o Dane era jogador do Guimarães e que o Abdul-Ghani era do Beira-Mar e talvez tenha sido o primeiro egípcio a jogar em Portugal. Isto já é bom só de si, mas mostrou-nos o Columbo outra vez, o Poirot, sei lá... tanta coisa...
Mas, este post não se trata de um louvor à RTP Memória, nem sequer de escárnio (merecido) aos actuais canais de tv generalistas, trata-se registar os saudosos, Duarte, o Tó, o professor, o Átila , eles todos....
Só a imagem arrepia, as chalaças são simpáticas, as piadas são inteligentes, as vozes são boas, a música tem gosto, os actores não são putos parvos, sabem estar num cenário e no exterior, até os figurantes aparentam conhecer o seu trabalho, os adereços são marcantes, as tiradas fizeram história... porra , and so on, so on...
Mas não isso não interessa, o que interessa é fazer televisão à palete, kilos de pus, para a malta não pensar em nada de jeito, e ficar ali a olhar a alucinar com as cores berrantes,com as musicas estúpidas, com as calinadas dos textos horripilantes, pronto é assim, agora vem a parte da resignação. É assim, também não se pode pedir mais, muito já eles fazem, pelo menos tentam fazer. Não se gosta , não se vê.
" Talvez vocês não saibam mas aqui o meu ajudante (Tó) é o melhor atirador do mundo, se o Buffalo Bill fosse vivo tinha vergonha de sair à rua."
Ó Tó se fosses vivo mandavas era uns tiros nesses malucos do riso, nesses morangos todos, nessas telenovelas do amor e da traição, da rica e da irmã pobre, mandavas uns tiros e mandava-os todos dar uma volta a um bilhar de merda.
Óh Chefe Voltaire
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