terça-feira, 28 de abril de 2009

o 1º Toni e Zé Tó

O Toni e o Zé-Tó.

Toni- Viste ontem a entrevista da cota?

Zé-Tó- Atão não vi, fosga-se, viste o gajo a fazer-se a ela?

Toni- Atão não vi!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tantos vinte e cincos de abris

Penso que já não participava em comemorações do 25 de Abril haveria já cinco ou seis anos, aliás , talvez mais.

Desta feita, por obrigação mas também por vontade, participei de uma forma que a senti activa. Senti a força do 25 de Abril a diminuir ao segundo que se passava, senti o sentimento democrático doente e em convalescença, senti que quase ninguém se interessa pela recentíssima revolução e que os que o sentem, sentem duma forma religiosa. Este forma religiosa de sentir Abril assemelha-se aos beatos de Fátima, vão lá todos os anos, todos os anos andam para cima e para baixo com velas ou cravos, fazem umas patuscadas e bebem uns copos, gritam ou cantam umas palavras de ordem e depois vão para casa rebanhamente e assistem pela televisão ao cair e ao desgraçar duma ou outra infante democracia.

Outros há, que já gozam com o 25 de Abril, pudera, os pais deles não o sentiram e não o sentem, os seus professores não o viveram e não o vivem, os seus ídolos não o conheceram e não o conhecem, os seus governantes não o respeitaram e não o respeitam.

Ainda existem outros que não sabem nada do 25 de Abril, aquilo passa-lhes mesmo ao lado, ouvi alguém de um palanque a falar sobre :comemorar a independência do 25 de abril. Formei ainda uma ideia mais gira, que tal: Foi na guerra do 25 de Abril (não confundir com a Abrilada) que conseguimos a independência do Brasil.

E os outros, os desrespeitadores, os de Santa Comba Dão, os que dizem que o 25 de Abril é como outro dia qualquer, e que inauguram praças ou largos com o nome do Dr. Salazar por coincidência no dia 25... e os palhaços estrangeiros dos países eis comunistas que afinal acham que o Salazar é uma boa figura como pai de uma nação... e mais, e mais... e para que é que isto serviu?

Porra para isto.

Volteiro Maia

terça-feira, 21 de abril de 2009

As petingas são as culpadas

Hoje comi petingas ao jantar. Com isto devo ter atacado muitos defensores das sardinhas bébés. Mas sinto-me culpado? Não. E porquê? Não sei. Talvez devesse sentir-me culpado, mas já me sinto culpado de tantas outras coisas. Existe uma culpa em todos nós, que não pode estar ligado ao nosso nascimento, do qual não tivemos culpa nenhuma, mas que está intimamente ligada ao nosso processo de socialização. Esta culpa, no sentido lato, acompanha-nos a vida toda, um pouco como o pé de atleta, para quem começou a tomar banho no ciclo preparatório sem chinelos. É realmente um sentimento parvo, mas é cómodo e ajuda a encontrar razões materiais e espirituais para a vida. No Direito fala-se de uma culpa estranha, uma culpa consciente, uma culpa que não é bem culpa porque realmente não acreditamos que exista dolo em qualquer movimento ou acção por nós posto em prática. Ora , é aí que me revejo, nesta situação de sentido restrito, as petingas, não me sinto culpado, como não me senti culpado a picar os coentros bébés e os alhos crianças para fazer as migas que acompanharam as petingas fritas.

Volatério

sábado, 18 de abril de 2009

Paloco, Potas e Costeletas à Javali

A culinária, a arte de cozinhar e misturar alimentos e condimentos; a arte de inovar processos de digestabilidade; de aliar sensações do paladar  à necessidade biológica da alimentação, é nos nossos dias digna de tanto respeito quanto qualquer outra arte, ou ainda mais. Hoje os cozinheiros são elevados a mestres e os restaurantes ( do melhor ao menos mau) feitos santuários.

Ao mesmo tempo, hoje é a hora em que a figura de "gato por lebre" mais sentido faz. É fácil perceber que face à necessidade absurda de fazer dinheiro fácil , a que esta sociedade nos coage, muitos restaurantes ( e os homens e mulheres por detrás deles) nos servem, não gato por lebre (ninguém seria capaz de sacar a pele ao bichano e partir-lhe os ossinhos todos), mas paloco por bacalhau (porque ninguém tem um paloco em casa a vomitar bolas de pêlo), pota por polvo (não se vê em nenhum livro de crianças uma pota a brincar com um novelo de lã) ou costeleta dum porco grande por costeleta de javali (normalmente nem há fingimento, o nome do prato chama-se costeleta à javali na brasa e não costeleta de javali na brasa). Ora, a minha questão,  embora não saiba ainda bem qual ela é, será sempre pertinente. E das duas uma, ou quero que realmente se coma aquilo que vem no cardápio ou então quero experimentar comer gato. 

Gosto imenso de um civet de lebre, não sei como seria de gato, porque tenho a certeza que nunca o serviram como lebre, mas também tenho a certeza que já me serviram coelho por lebre, que me serviram paloco por bacalhau, pastéis de batata por pastéis de bacalhau, salada e arroz de tentáculos de pota por salada e arroz de polvo, cascas de restos de caranguejo e delicias do mar(que são restos de caranguejos) por cascas de sapateira, fracas por faisões, e etc... etc...

Acho que a questão é a seguinte, ou começamos a comer tudo aquilo que lá está escrito, ou então partimos do pressuposto que tudo é gato por lebre, isto tudo, por uma questão de coerência. Portanto ao pedir lebre quero mesmo comer gato, ao pedir bacalhau quero mesmo é um paloco à Zé do Pipo.

Parem de brincar com as nossas papilas gustativas e com o nosso palato.

Ferran Voltaren

terça-feira, 14 de abril de 2009

Este post é uma grande treta

"The only thing I was fit for was to be a writer, and this notion rested solely on my suspicion that I would never be fit for real work, and that writing didn't require any."

Russel Baker

Encontrei há algum tempo um texto sobre o jornalismo americano, de um jornalista/escritor vencedor daqueles prémios de que todos se vangloriam nos EUA, que são os Pulitzer. O texto era muito interessante, chamava-se "Goodbye to newspapers" e era de Russel Baker, difundido no The New York Review of Books.  Despertou-me a curiosidade, porque argumentava sobre um tema que tem captado a minha atenção.

Mas, não conhecendo o seu autor, pesquisei superficialmente o homem e embora não tendo encontrado nada de especial, nada que me prendesse a atenção por algumas horas, encontrei esta "quotation" que fez tlim tlão nos minhas celulazinhas químicas do cérebro.

Não é a mais profunda citação conhecida, nem é um axioma que nos dirija a vida, como máxima não tem a força de incontáveis formulas latinas, mas pessoalmente atingiu-me nos testículos. Atingiu-me, não porque considere que a única coisa que tenho jeito é escrever, bem queria que assim fosse, mas não tenho. Acertou-me nos tomates porque não tenho jeito para quase nada que possa ser considerado "real work", nem um pingo de paciência para o trabalho real, não tiro de lá a mínima satisfação, e gostava de ser  o contrário, de trabalhar e gostar.  

Toda a minha vida quis ser escritor, das mais variadas formas, quis ser jornalista, poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta, sei lá qualquer coisa... Estudei para o conseguir, aliás estudei muito pouco, bastaria para isso encontrar os meus resultados académicos, que provariam que afinal não estudei quase nada. Mas andei lá, para a frente e para trás nos corredores da faculdade, a falar de literatura com quem acha que sabe, é certo que alguns sabiam mesmo, eu é que ainda não tinha percebido que não sabia. 

É difícil, um dia, tomar conhecimento que não és aquilo que pensas ou que gostarias de ser. E que possivelmente não és escritor, embora ainda hoje te enganes, embora ainda hoje estejas a escrever, embora continues a escrever livros e textos, páginas e páginas, simplesmente percebes que não és escritor, porque não sabes, porque não és bom, porque não tens aquilo que é preciso...

E, depois destas tagarelices clichés, a verdade é que: estimo bem é que a literatura vá ... nem sei bem para onde. Aliás, tenho que deixar isto e voltar ao livro que estou a escrever. Haverá melhor maneira de viver a vida do que contrariando ela mesma? Isso sim, isso é importante escrever. Como por exemplo escrever sobre a quantidade de pessoas que te enganam com o paloco em vez do bacalhau ou com os tentáculos de pota em vez do polvo.

E mais , este post todo é uma grande treta.

Eu Voltaire

quinta-feira, 9 de abril de 2009

dois apontamentos

Dois apontamentos sobre o dia de ontem, quarta feira:

A capa do Record- Ao contrário de todos os jornais desportivos portugueses e ao contrário dos generalistas também, o Record não dá a primazia ao extraordinário resultado do Futebol Clube do Porto em Manchester. Uma exibição de nível a que infelizmente não estamos habituados, mas infelizmente estamos habituados a ver as mesmas caras e os mesmos assuntos nas manchetes deste diário. É ininteligível.

O artigo de Norberto Santos, redactor principal do Record, no excelente site/blogue de Ténis www.bolamarela.com- O artigo é uma defesa da comunicação social, a todos os níveis, em relação a um facto indesmentível, que é o pouco interesse da mesma em relação ao Ténis. Ora, é óbvio, que a comunicação social, geralmente não tem respeito pelas modalidades que não o futebol, e isto está à vista de todos, e não é por acontecer nesta altura uma melhoria relativa por obra da fantástica carreira do nº1 português, Frederico Gil, que se esquece o esquecimento votado ao Ténis e ao próprio Gil nos últimos anos. Desde 2006 ou 2007, que sigo a carreira internacional do tenista português, e não só de Gil, mas do Rui Machado, do João Sousa, do Leonardo Tavares, do Gastão Elias, da Michelle Larcher de Brito, da Neuza Silva, da Frederica Piedade e de outros e outras, e não é nesta comunicação social, de que fala Norberto Santos, que encontro as noticias relativas a eles, aos seus resultados, as suas subidas e descidas nos rankings, as suas exibições e etc... Nota-se, hoje, uma diferença em relação à Sportv, que aproveitando o facto de terem capacidades económicas para tal, apostaram um pouco mais no ténis, embora já se visse alguns Masters e outros torneios, tivemos a agradável surpresa de ver os quartos e as meias finais de Costa do Sauípe onde participou o Gil, e agora compraram os direitos do Open de Casablanca, onde também está o Gil, e congratulo-os por isso. Mas, daí a dizer que a comunicação social dá o devido espaço ao Ténis, isso é um exagero e um exagero perigoso.

É isso e as couves!

Volténis

terça-feira, 7 de abril de 2009

O Ópio do Povo e a MTV

Num jogo, em que se jogasse a Taça Ópio do Povo, entre a Televisão e o Futebol, teria que ser a duas mãos, teria que existir finalíssima, prolongamento e penalties , para encontrar o vencedor. Para já, TV e Futebol andam de mãos dadas, TV sem futebol perde algum interesse e o futebol sem a TV, nos nossos dias, acabava.

Eu, contudo, assumo-me como opiado, de uma maneira que ainda acredito que posso largá-lo quando quiser.

Na minha opinião, ao contrário do saber popular, a taça iria para a sala de troféus da Televisão.

Hoje, perdi, e digo- Perdi!, porque perdi mesmo, quinze minutos da minha vida a ver a MTV, que podia bem chamar-se: Muita Trampa Venenosa. E é mesmo de veneno que se trata.

O programa, que apanhei a meio, era qualquer coisa ...Teenagers Cribs, e é imensurável a radiação, mental e cultural, nociva que aquilo espalha na mente de um qualquer adolescente. Um programa televisivo tão funesto e nefasto, deveria ser gravado em VHS ou em Beta (que é maior) e enfiado á força no desprevenido ânus da pessoa (ou pessoas) que daquilo se lembrou.

O programa mostra, à partida, as casas dos pais de um ou outro adolescente rico e opulento que faz de cicerone e mostra a propriedade a uma equipa de TV que passa para o lado de cá do televisor uma serie de ostentações ridículas e desprezíveis em direcção a um público que não está preparado para lidar com tamanha soberba. Chegando, com certeza, a um ponto de o desejar e de os invejar.

Eu não tenho nada contra os ricos, eu próprio, sou uma rica pessoa, mas tratar a riqueza e a opulência como entretenimento e desta forma e direccionada a este público, está a um passo da ignomínia, se é que, não passou a ignomínia lá para o outro lado.

Um desfile vaidoso e presunçoso de carros, cozinhas equipadas com lasers, sanitas com controlo remoto, salas de cinema mais luxuosas que as do Corte Inglês, campos de basquetebol, salinhas e salões com isto e aquilo, quartos de vestir maiores do que um apartamento na Graça, todas estas merdinhas, que só me faziam lembrar quando veio a público as torneiras de ouro nas instalações sanitárias do Ceausescu... O que me faz pensar, porque é que alguém quer lavar as mãos com águas que sai de uma torneira de ouro maciça, ou porque é que alguém quer cagar e vai perder tempo à procura do comando, que, com se sabe, está sempre onde não se encontra facilmente.

Mas ali, o asqueroso não termina, a falsa moralidade consumista vem à baila e apresenta-se como estilo de vida, levando outros a pensar da mesma forma, a agir da mesma maneira e a idealizar erradas noções de vida. A possível perturbação indelével sentida pelos espectadores, deveria ser estudada, e não digo regrada, porque abomino o moralismo conservador das ASAEs morais, mas ao menos, estudada e percebida. Porque aquilo é abominável e repugnante.

E quando aquilo acaba, anuncia-se dois espécies de reality shows, qualquer coisa como "Quero trabalhar com o Diddy"(que é uma espécie de cantor estrela americano), e outro anúncio logo a seguir : -Achas que podes ser a Paris Hilton portuguesa... não sei o quê, não sei o quê... inscreve-te e não sei o quê.... isto foi demais!

O ópio é ópio, mas o ópio envenenado é bem pior.

Fiquei sem palavras e pronto. 

Ps.Isto pode soar a moralismo, e eu odeio moralismos, fiquei foi mesmo perturbado.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Paris, Paris

Quando não conhecia Paris, achava que ela fazia parte dos livros e dos filmes, como Veneza e Alexandria. Depois de conhecer passou a ser minha, dos livros e dos filmes. Agora , que há já imenso tempo que não lá vou, apercebo-me que pertence aos sujeitos e sujeitas, meio paquidermes, que lá habitam.

Isto não tem interesse nenhum, a não ser pelo facto, que me apetece passear antes da ceia das onze da noite, nas margens do Sena, com medo de ser assaltado, ali, naquelas arvorezinhas entre a Notre-Dame e o rio, aliás, encostadas ao rio... Ter um gajo a olhar para mim e para o saco que levo a tiracolo, pendente, mais ou menos pela cintura, com dois ou três livros, livrinho de endereços e todo o dinheiro da viagem. Sim, todo o dinheiro da viagem, dentro da sacola,todo o dinheiro que não quis deixar no quarto da pensão no 14eme arrondisement, por não achá-lo seguro, ou seja, o viajante inteligente pensa que o quarto de Montparnasse é inseguro, mas trazer todo o seu dinheirinho e sobrevivência  dentro do saco, à noite, sozinho, em promenade numa cidade estranha,isso sim, já é seguro.!:!!

Mas, voltando ao tipo que olhava para mim, afinal estava só à espera da companheira, que tinha, quase de certeza, ido mijar atrás da àrvore. O tipo, estava mais receoso que eu, entenda-se, eu tinha mais medo, ele tinha mais receio que eu visse o fluxo  de urina da namorada a fazer ricochete na proteçãozinha de metal a rodear os canteiros, devagarinho a juntar-se numa poça, tal e qual pequenos afluentes de la Seine, ali tão perto do Sena.

Apetece-me ir lá outra vez para ver se ela tinha mesmo ido verter àguas. E, aprender a deixar o dinheiro na pensão. 

E, na verdade, não fui nem roubado nem assaltado. Não, como em Veneza onde roubaram-me logo 50 centimos só por ir mijar.!

M. Polo Voltaire

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Gebalis

Os admnistradores da Gebalis vão ser julgados por peculato e admnistração danosa.

Se os admnistradores, que só fazem o que lhes compete, que é admnistrar (embora tenham escolhido a escola danosa), vão ser julgados no T.I.C, o que é que vai acontecer ao responsáveis da formação da palavra: gebalis?

É preciso ter cuidado com estas coisas. O peculato, a admnistração danosa, enfim, o roubo, ainda vá que não vá, agora a falta de competência na formação de palavras, o desrespeito pela fonologia e pela fonética criativa, por favor, alguém diga a esses senhores e senhoras que a merda da palavra é feia, ouve-se mal, é brejeira com uns toques de animalesca. Estes "inventores" só chicoteados em praça pública, isso sim. Os senhores e senhoras admnistradores.... por favor... vão apanhar é esses deficientes da morfologia.

Gebalis, mas o que é isto??

Uma mistura entre uma prefixação e uma sufixação desconexa, misturada com uma mistura entre uma aglutinação e um acrônimo silabável????

Não se percebe... Se houver faltas de chicotes e os clubes sado-maso não os quiserem emprestar, vamos lá com pedras...

Lindley Voltaren

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O primeiro de Abril comunicativo

Como não somos mentirosos e o dia 1 de Abril é como outro qualquer, voltamos ao Blogue.

No entanto, o dia 1 de Abril tem o seu interesse, desde novinho, habituei-me a procurar a mentira nos jornais diários a que tinha acesso. Nos desportivos tinha sempre a ver com alguma tranferência de um jogador como o Maradona para um dos nossos reles clubes, nos genéricos qualquer coisa sobre o showbizz, sem interesse absolutamente nenhum, mas que proporcionava-me entre sete e dez segundos de prazer. 

Hoje, tenho practicamente esquecido o 1º de Abril, o dia das Mentiras, já não chego à escola às 8 da manhã a gritar aos ouvidos dos mais distraídos, manifestando a minha alegria por o Sporting ter contratado o Fernando Redondo ou o Georges Weah e apresentando A Bola como minha testemunha, tudo para tirar mais sete ou oito segundos de prazer. Já não chego a casa, durante a emissão da Roda da Sorte para dar a novidade à minha mãe que distraída com a lida da casa, não se apercebeu da mentira da primeira página do Público em que o Herman José namorava a Lisa Marie Presley que tinha conhecido em Monte Carlo e que estavam a marcar as bodas de casamento.

Tenho notado que este hábito disparatado tem vindo a diminuir de expressão, já não se espera até ao 1 de Abril para montar uma mentirazinha gira na primeiro página de um periódico, até porque isso não faria sentido. À luz da nossa sociedade do tudo ou nada, faz muito mais sentido pôr mentiras 365 dias por ano, aproveitando todos os dias e todos os jornais do ano. Penso que antigamente, no primeiro de Abril a venda de jornais aumentava uma percentagem miníma, porque imensas pessoas não queriam perder aqueles sete a dez segundos de prazer, e concerteza alguém que estudava estatísticas num gabinete escuro e com mofo, quis aproveitar o dia das mentiras para aumentar a saída do seu jornal, mas na sua mente ,retorcida e pouco respeitadora em questões deontológicas , conseguiu criar o excelente conceito de "o dia das mentiras é quando a comunicação social quer" e assim foi, será muito mais interessante e proveitoso faze-lo todos os dias e assim foi.

A minha ideia é a seguinte vamos escolher um dia do ano, por exemplo, 14 de Agosto, até é bom porque há muita gente de férias, e fazemos o dia da Verdade, e tudo o que se faz, escreve ou diz tem que ser verdade, só nesse dia... isso é que era giro!

Ps- gosto dos jornais que mentem pouco, ainda os há....