sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Uma lesão

Uma lesão na mão direita impede-nos de contribuir posts para o nosso querido blogue.
Vamos esperar que não fiquemos deficientes por muito tempo.


Voltaire e Voltaren

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Estou cansado, para quem não gosta de trabalhar, sem ser naquilo que gosta de trabalhar e que no fundo, não é trabalho, ando a trabalhar demais.
O cansaço é estúpido!
O E.T também.
Mas tanto o E.T. como o cansaço fazem bem, de preferência juntos.
Porque é que os miudos continuam a pedalar se estão a voar? Será que se parassem de pedalar caíam e filme tinha mais piada??
E se ficassem cansados?

-Come.
-Stay.
-Ouch!
-Ouch.
-I'll be right here.
-Bye.

E o dedo faz luz.
E pronto, the end.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quem é ?

Quem é o José Augusto que aparece por segundos na minha televisão?
Eu sei que o homem está a promover qualquer coisa, mas mesmo assim...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Gosto dos Outros

As pessoas gostam muito delas próprias, o que se entende, visto que, eu também gosto delas. E como eu não sou parvo nenhum para gostar delas assim por dá cá aquela palha, entendo ou percebo que elas gostem de si. Mas não exageremos! Não gosto assim tanto delas como gosto de mim. E não percebo também, como é que elas gostam mais delas do que eu gosto de mim. Aqui deve estar o erro, elas tem que se aperceber que eu não gosto tanto delas como elas gostam de si ou como eu gosto de mim. Eu gosto do que eu quiser gostar, e ando a treinar bastante todos os dias de manhã e á tarde para conseguir gostar bem de mim, e deixar qualquer coisa para gostar nos outros. Então, não abusem, porque, de repente estou a começar a não gostar assim tanto de pessoas que gostam muito de si sem que eu goste assim tanto delas. É melhor que fiquem por gostar um bocadinho de si, um bocadinho de mim e um bocadinhos dos outros para que eu não perceba que, afinal, para além de não gostar muito de mim, não gosto nada delas...
e isto serve para o Sócrates, para o Jesualdo Ferreira, para a Joaquina Francelina do talho e para qualquer outra pessoa a quem o barrete se enfie no recto....



Voltaire
e o Voltaren também

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Apanhei Seca

Apanhei Seca

Fui ao teatro com ela
ver uma peça fatela
1ºacto não percebi
2ºacto adormeci

Fui ao museu de arte antiga
apanhei seca da minha vida
apanhei seca na exposição
contemporânea do Julião

Apanhei seca, apanhei seca
....

Fomos andar de barco à vela
não se calava, a tagarela
Fomos p'ras danças de salão
escorreguei, parti a mão

Também já fui ao oceanário
e nada disto é voluntário
Fiz um retiro espiritual
até fiquei a bater mal

Apanhei seca, apanhei seca
....

Apanhei seca, noite e de dia
mas a boneca não me queria
pedi conselho ao meu avô
mas o velhote não ajudou

Todo o trabalho foi em vão
fiquei na merda sem tostão
já não suporto mais este drama
eu só queria levá-la p'ra cama

Fui ao teatro com ela....

Apanhei seca, apanhei seca, apanhei seca........




Ferro Martins/Cabaço


Agrupamento Musical Lauro Palma


Ouvir a música em http://www.myspace.com/lauropalma

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O ténis

O ténis é um desporto abissal.
Talvez para um "alien" acabado de chegar pareça estranho dois ou quatro seres num campo pintado com linhas, empunhado uma espécie de extensão corporal bizarra, replicando pequenos esféricos amarelos incessantemente até eles caírem no chão mais que uma vez, fora de uns determinados riscos ou ficarem retidos na separação em rede do campo.
Mas para nós, é um duelo titânico entre forças, inteligências, mestrias, capacidade de sofrimento, destrezas mentais e suporte psicológico e físico, que nos fazem admirar.

Bom, e o dia de hoje é um marco para o Ténis em Portugal, pela segunda vez na história, um tenista português chega a uma semi final de um torneio ATP. Esperávamos atentamente por isso, faz hoje muito tempo, e realmente aconteceu contra o negativismo e pessimismo de muitos, o Frederico Gil marcou o ténis português. Há cerca de dois anos que seguimos este jogador, já o vimos a jogar muito bem, o vimos a jogar mal, mas nunca o vimos desistir de lutar, e hoje estamos felizes.
Amanhã é outro dia, mas esperávamos que um jornal de desporto português pegasse nisto, amanhã, nem que fosse para que um miúdo qualquer de 12 anos duma escola de ténis qualquer, em qualquer parte do país o lesse, e quisesse um dia fazer melhor...
Acho que pela primeira vez, não temos nada por que nos queixar, nem dizer mal, nem gozar, nem do Ténis nem do Gil.
E já agora, boa sorte para amanhã.


João Cunha Voltaren

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Queremos líderes bons

Queremos o António Costa para presidente da república e o Aristides Teixeira para primeiro ministro. Em França pode ser o Yannick Noah e o Thierry Henry, respectivamente. Em Espanha só tou a ver o Marcos Senna e o Julio Iglésias a meio das férias em Agosto, o Julio talvez para rei...
Em Itália não me lembro de um possível governante de jeito, e nos outros países vão ter que procurar muito bem, queremos lideres similares para todos. Comecemos uma petição...
Vá lá, bora lá...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Os primeiros e o Nadal

Quando não vou trabalhar de manhã, durmo sempre até ao meio-dia pelo menos. Penso que é melhor coisa a fazer por quem não tem obrigatoriamente de se levantar. Felizmente levanto-me ao meio-dia uns quantos dias por semana para restabelecer-me dos poucos dias que me levanto cedo. Ora , isto tudo para dizer que hoje, mesmo não trabalhando, levantei-me de madrugada, às 9 horas da manhã. Levantei-me , não é bem verdade, como tenho televisão no quarto, acordei às nove da manhã para ver a final do Open da Austrália. Jogava o Federer com oNadal, coisa que, sinceramente, já estou a a ficar farto, principalmente neste últimos tempos, por ver o Nadal a ganhar. Lembro-me que há alguns anos atrás até gostava de ver o Roger Federer perder, mas hoje já não. Percebi que não gosto dos que estão em primeiro, mesmo que não revelem qualquer sobranceria. Quero sempre que o que está em primeiro perca, e se for espanhol melhor ainda... Não é por ser espanhol, porque se fosse francês ainda seria melhor, e inglês melhor ainda. Mas isso também não é o que interessa. O que interessa é que o primeiro, ou quem as pessoas acham que é o primeiro, não ganhe. Por exemplo, no festival da eurovisão, para além de ficar umas horas em família a ouvir musica de merda, torcia sempre pelos que ninguém votava como Portugal, a Suíça, o Luxemburgo e Albânia (quando iam, nem sei se alguma vez foram). Quando alguém dava 10 ou 12 points à Islândia, aí é que estava bom para mim, mesmo se os islandeses fossem três deficientes a abanar a cabeça e a cantar um slow em islandês com um coro ridículo em inglês.
Nós que somos portugueses, vivemos sempre na esperança que os menores ganham, dá-nos um certo gozo, primeiro porque gostamos de escândalos mas também porque nos dá uma certa noção de esperança.

Mas a verdade, é que, vi o jogo e o Nadal ganhou. Tive que aturar os comentadores portugueses da Eurosport, que são uma seca e não sabem avaliar um jogo. Não o conseguem fazer, nem sequer com as estatísticas todas a tilintar nos seus portáteis. Mas, ao menos, não estava lá o outro que idolatra o Mats Willander, e que parece um papagaio a falar, primeiro, porque a voz é ridícula e depois porque não há santo dia que não repita tim tim por tim tim as palavras do sueco.
Bom, o joga até não estava mau, eles tinham razão em dizer que o Federer perdeu o jogo nos primeiros saques falhados (sim agora usa-se a palavra saque para dizer serviço), o espanhol fartou-se de correr, e realmente chega às bolas todas, mas, porra, eu só queria que o Federer ganhasse, e não ganhou e até chorou. E outro lá levou a taça.

E amanhã vou ter que acordar cedo outra vez para ir trabalhar.



André Voltaire.